1)O CORDEL DE TÉO AZEVEDO
SEBASTIÃO BREGUEZ.
SP, ED. HEDRA, 2010.
O CORDEL DE TÉO AZEVEDO aborda a vida e obra de cordel do poeta e repentista mineiro Téo Azevedo da região de Montes Claros no Norte de Minas. O livro é publicado pela Editora Hedra (SP), na Coleção Literatura de Cordel dirigida pelo professor Dr. Joseph Luyten da ECA-USP e da Cátedra UNESCO de Comunicação e Desenvolvimento Regional. A coleção, com mais de 20 títulos, aborda os principais poetas de cordel do Brasil e foi organizada para resgatar a memória da literatura de cordel no Brasil.
Sebastião Breguez, estudioso dos aspectos comunicacionais do
folclore, foi um dos idealizadores da
FOLKCOM-Rede Brasileira de Estudiosos de Comunicação e Folclore, da Cátedra
UNESCO de Comunicação e Desenvolvimento Regional. Também foi o criador do NP de
Folkcomunicação da INTERCOM e seu primeiro coordenador. Ele conheceu Téo Azevedo
em meados da década de 1970, quando trabalhava como
redator de Cultura do ESTADO DE MINAS, em Belo Horizonte. Desde lá já escreveu três livros sobre Téo Azevedo e foi
um dos principais divulgadores de sua obra.
2) FOLKCOMUNICAÇÃO: RESISTÊNCIA CULTURAL NA SOCIEDADE GLABALIZADA
SEBASTIÃO BREGUÊZ
SP, INTERCOM, 2004.
FOLKCOMUNICAÇÃO: resistência cultural na
sociedade globalizada (SP, Intercom, 2004) que avalia a ação da mídia sobre
as culturas locais e regionais. O livro reúne trabalhos apresentados e
discutidos no Seminário Brasileiro de Folkcomunicação, que ele organizou e que
aconteceu em Belo Horizonte, no Palácio das Artes. Ali durante dois dias,
especialistas de todo o Brasil debateram os efeitos da globalização midiática na
cultura popular (folclore). O evento foi organizado pela INTERCOM (Sociedade
Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação), através de seu Núcleo
de Pesquisa em Folkcomunicação coordenado por Sebastião Breguez. O livro tem
prefácio do Prof. Dr. José Marques de melo, Diretor da Cátedra UNESCO/UMESP de
Comunicação.
O livro analisa três pontos importantes no debate sobre a globalização e a cultura: Resistência Cultural e Mídia, Estratégias de Sobrevivência das Culturas Regionais em face do processo de Globalização e Co-existência pacífica da Tradição com a Modernidade.
O livro analisa três pontos importantes no debate sobre a globalização e a cultura: Resistência Cultural e Mídia, Estratégias de Sobrevivência das Culturas Regionais em face do processo de Globalização e Co-existência pacífica da Tradição com a Modernidade.
A Folkcomunicação é uma disciplina científica criada na década de 1960 pelo jornalista e professor pernambucano, Luiz Beltrão, que foi o primeiro doutor em Comunicação do Brasil. Ela estuda os aspectos comunicacionais das culturais locais e regionais e também do folclore. Esta disciplina ganhou importância nos meios acadêmicos brasileiros na década de 1990 em função do aumento de pesquisas sobre os efeitos da globalização nas culturais locais. A partir daí foi criada a FOLKCOM-Sociedade Brasileira de Estudos da Folkcomunicação que reúne os professores, jornalistas, estudantes e pesquisadores que se interessam pelo tema. O professor Sebastião Breguez, que é discípulo de Luiz Beltrão foi um dos criadores desta associação e coordena o Núcleo de Pesquisa em Folkcomunicação da INTERCOM.
3) SANTA LUZIA, UMA CIDADE SOB A LUZ DO PRESÉPIO
SEBASTIÃO BREGUEZ E OUTROS
BH, EDIÇÕES CARRANCA, 2010.
Santa Luzia, na Grande-Beagá, é a capital brasileira dos presépios.
Nenhuma
cidade do Brasil reúne, com tanto vigor, no seio das famílias, a arte da confecção e
visitação de dezenas de presépios no ciclo natalino. Isso anima o Natal da
cidade de Santa Luzia, a 25
quilômetros de Belo Horizonte, em Minas Gerais. É um caloroso
espetáculo familiar, mas também do público. É um trabalho de artesanato popular de fundo religioso, mas também de grande expressão folkcomunicacional. Os presépios aparecem na mídia, principalmente na TV Globo (jornal local, nacional e Fantástico). É um espetáculo popular, religioso e midiático.
O livro apresenta uma pesquisa feita por professores que, há anos acompanham, em Santa Luzia, a
arte, a técnica, a fé e a devoção dos presepeiros. Todos os anos, no final de
novembro, os artistas do presépio reúnem a família para preparar o seu
presépio. Cada um usa um material diferente para expressar sua fé e devoção ao
Menino Jesus. São dezenas de presépios que as famílias luzienses buscam mostrar
para o público visitante. As casas são abertas a visitação de todos. Abrem um
precioso espaço de convivialidade social. Vale
a pena conferir.
PARTICIPAÇÃO EM LIVROS (ARTIGOS E CAPÍTULOS PUBLICADOS)
1) METAMORFOSES DA FOLKCOMUNICAÇÃO
JOSÉ MARQUES DE MELO, GUILHERME FERNANDES (ORGs)
SP, EDITAE, 2013.
ARTIGO DE SEBASTIÃO BREGUEZ SOBRE VICENTE SALLES, O FOLCLORE E AS CIÊNCIAS SOCIAIS
A Intercom lançou o livro METAMORFOSES DA FOLKCOMUNICAÇÃO: antologia brasileira, organizado por José Marques de Melo e Guilherme Fernandes, durante o Sinacom (VIII Simpósio Nacional de Ciências da Comunicação) no Centro Cultural José Marques de Melo (Rua Joaquim Antunes, 711, Pinheiros, São Paulo-SP).
O livro tem participação de 85 autores, sendo vários comunicadores e folcloristas entre os quais Sebastião Breguez. É uma antologia brasileira e marco nos estudos de comunicação social no Brasil. a obra é uma coletânea de estudos e artigos realizados por mais de 80 pesquisadores e professores renomados, das mais diversas áreas da comunicação. Na obra “Metamorfose da Folkcomunicação” o tema é abordado como uma disciplina em processo de maturidade acadêmica.
3) IMPRENSA BRASILEIRA: PERSONAGENS QUE FIZERAM HISTÓRIA
MELO, José Marques de (Org.).
SP: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de
São Paulo, 2005. v. 1, 301 p.
ARTIGO SEBASTIÃO BREGUEZ SOBRE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
A coletânea Imprensa brasileira: personagens que fizeram história representa passo significativo na construção da história midiática do Brasil. Ela foi organizada para referenciar os 200 anos do aparecimento da imprensa no Brasil (1808-2008). Em 2005, editou-se o primeiro volume da coleção que traz perfis biográficos de personalidades envolvidas na história da mídia nacional, reafirmando a persistente luta de resgate da memória da imprensa, iniciada em 1908, pelo historiador Alfredo de Carvalho. A obras dessa coleção têm como organizador o professor José Marques de Melo, diretor da Cátedra Unesco de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo e idealizador da Rede Alfredo de Carvalho, estudioso precursor da preservação da história da imprensa no Brasil. A Rede Alcar, instituída em 2000, dá início a essa série de obras, como parte da proposta de resgatar osdois séculos de história da mídia e como
forma de fomentar os estudos nesse campo, ainda pleno de lacunas a serem cobertas.
4) NOÇÕES BÁSICAS DE FOLKCOMUNICAÇÃO
GADINI, Sérgio Luiz, WOITOWICZ, KARINA JANZ
PONTA GROSSA,EDITORA UEPG, 2007.
ARTIGOS DE SEBASTIÃO BREGUEZ: - LITERATURA DE CORDEL
- ARTESANATO POPULAR
O livro tem o objetivo de reunir referências básicas sobre a Teoria da Folkcomunicação. Apresenta de modo simples e didático os principais marcos teóricos originalmente desenvolvidos por Luiz Beltrão nos anos 1960. Apresenta textos dos principais discípulos e seguidores do pensador pernambucano que criou as Ciências da Comunicação no Brasil. Oferece diferentes leituras e olhares sobre as pesquisas na área da Folkcomunicação.
5) GRANDES NOMES DA COMUNICAÇÃO - JOSÉ MARQUES DE MELO
MARIA CRISTINA GOBBI
RECIPE, UNICAP, 2001
ARTIGO DE SEBASTIÃO BREGUEZ, SÃO PAULO, PARTICIPAÇÃO NAS SOCIEDADES CIENTÍFICAS
O livro é obra coletiva de dezenas de professores e pesquisadores de comunicação sobre a trajetória de 40 anos da vida intelectual e acadêmica do prof. Dr. José Marques de Melo. Ele foi o primeiro jornalista a se tornar doutor em Jornalismo em 1973 pela ECA-Escola de Comunicação e Arte da USP-Universidade de São Paulo. A Imprensa e a Comunicação, no Brasil, devem ao Prof. José Marques de Melo, posturas metódicas, pedagógicas e ampliação dos aspectos das pesquisas comunicacionais realizadas no último quartil do século XX.
6) FORTUNA CRÍTICA DE LUIZ BELTRÃO - DICIONÁRIO BIBLIOGRÁFICO
JOSÉ MARQUES DE MELO (Org.)
SP, EDITORA INTERCOM, 2012.
ARTIGO SEBASTIÃO BREGUEZ - A SERPENTE NO ATALHO
O livro é obra coletiva de dezenas de pesquisadores de Folkcomunicação. Apresenta toda a produção intelectual do pesquisador pernambuca no Luiz Beltrão, criador das Ciências da Comunicação no Brasil. É uma fonte extraordinário de consulta, especialmente para aqueles que ainda não tiveram a para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer o universo da Folkcomunicação. Esse dicionário passa pelas principais obras do professor, onde autores da nova geração de estudiosos da Folkcomunicação realizaram uma releitura da obra.
Palavra(s)-chave(s) Luiz Beltrão; Comunicação; Folkcomunicação,; Teoria da Comunicação.
7) REVISTA ENCONTROS COM A CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA Nº 2
RIO, EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA, 1978.
ARTIGO SEBASTIÃO BREGUEZ - A IMPRENSA BRASILEIRA APÓS 1964
A revista ENCONTROS COM A CIVILIZAÇÃO brasileira foi a principal publicação da intelectualidade nacional acerca dos problemas sociais, políticos, culturais e econômicos do Brasil daquela época. No texto A IMPRENSA BRASILEIRA APÓS-64, Sebastião Breguez mostra os três aspectos da imprensa na época: 1) Desnacionalização das empresas jornalísticas, 2) Aparecimento da censura, e 3) As mudanças na redação jornalísticas.
8) REVISTA COMUNICAÇÃO & SOCIEDADE Nº 36
SÃO BERNARDO DO CAMPO, UMESP, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL, 1979.
ARTIGO SEBASTIÃO BREGUEZ - IV FOLKCOM AMPLIA FRONTEIRAS
O artigo de Sebastião Breguez analisa o IV Congresso Anual da Folkcom-Rede Brasileira de Pesquisadores de Folkcomunicação que aconteceu em Campo Grande no campus da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. O tema da conferencia foi As Festas populares como manifestações comunicacionais. Faz um balanço do evento com conferencias, debates, apresentações de trabalhos e shows culturais.
9) ANUÁRIO UNESCO/UMESP DE COMUNICAÇÃO REGIONAL Nº 5
SÃO BERNARDO DO CAMPO, UMESP, 1997.
ARTIGO DE SEBASTIÃO BREGUEZ - TIRADENTES, A FESTA CÍVICA DA LIBERDADE
O artigo de Sebastião Breguez analisa a Festa de Tiradentes, o 21 de abril, em Ouro Preto, MG, como manifestação folkcomuncional. A festa é um ritual em que tem duas partes. Na primeira parte, solene, sacra, o espaço social é dividido e separado por cordões que separam autoridade e povo. Ali as autoridades discursam e fazem condecorações à pessoas da sociedade civil num ritual rígido e comandado pela elite que domina a política mineira e brasileira. A segunda parte é profana. Não há divisão de públicos. O povo dança e canta como no carnaval, a folia sob o som do trio elétrico. O texto faz análise da importância da festa e de seus efeitos comunicacionais.
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